A orientação vocacional é um conjunto de práticas preventivas destinadas a providenciar os elementos necessários para possibilitar a melhor situação de escolha para cada indivíduo.

A orientação vocacional pode ser feita de forma individual, uma vez que compreende atividades ligadas tanto à exploração pessoal como à análise da realidade através de informação sobre a oferta academica e as particularidades do mercado do trabalho.

De uma forma geral, o público alvo para a orientação vocacional são os adolescentes que estejam quase a concluir os seus estudos na fase de Ensino Médio.

Ocorre quando os alunos estão indecisos quanto à escolha da área a seguir na fase Universitária.
Convém destacar que a procura vocacional é uma tarefa pessoal onde cada indivíduo se deve reconhecer como protagonista, embora contando com os recursos necessários para favorecer e enriquecer essa procura.

Neste sentido, há que ter em conta que a vocação não é algo que seja inato, uma vez que se desenvolve no plano da ação, o conhecimento e a convivência. Ao adquirir diversas experiências de modo consciente e inconsciente, o sujeito convence-se de que pode escolher por si mesmo.

A Orientação Vocacional promove a descoberta da singularidade de cada pessoa e acompanha a sua decisão. A investigação sobre a história pessoal, os gostos, as preferências e as atitudes são elementos chave durante o processo.

A orientação profissional é feita por um psicólogo formado e com CRP ativo, que através de um curso de aperfeiçoamento em orientação vocacional possui formação e o conhecimento necessário para auxiliar jovens e adultos na escolha de sua profissão.

Sua principal função é conduzir o jovem a um processo de autoconhecimento, fazendo com que ele se aproprie das suas vontades e habilidades, levando em consideração todas as suas ideias, fantasias, angústias e dúvidas sobre as profissões e o mercado de trabalho. Além de facilitar o acesso das informações relativas às profissões e ao mercado de trabalho.

• Desenvolver um modelo prático, permitindo ao jovem criar ou melhorar as suas próprias técnicas e estratégias para construir os Projetos de Vida de forma mais autônoma, assumindo suas escolhas.
• O sucesso e as conquistas que possa alcançar vão corresponder diretamente ao seu nível de envolvimento no processo.
• O ritmo das atividades, os conteúdos a desenvolver e objetivos a atingir, depende unicamente do jovem, promovendo uma capacitação auto responsável.

1. Autoconhecimento:

• Tomada de consciência de suas habilidades,
• Análise do contexto: Resistências, ambições, recursos atuais,
• Abertura às mudanças: Racionalização, projeção, internalização.

2. Escolha Vocacional:

• Identificar as áreas de interesses,
• Identificar as características pessoais,
• Identificar a situação atual e ideal.

3. Tomada de Decisão

• Capacidade de agir – Concretizar as ações específicas previamente planejadas,
• Assumir responsabilidades – Identificar e reconhecer as etapas necessárias para o cumprimento das metas e dos objetivos previamente definidos e a importância de sua concretização,
• Mobilizar recursos específicos para aplicação das ações previamente planejadas,
• Efetuar balanço dos resultados atingidos com o processo, e expectativas em relação ao mesmo.

Na primeira etapa foca-se no autoconhecimento e na segunda o conhecimento do mercado de trabalho. Para isso, utilizam-se instrumentos psicológicos, como testes, questionários, escalas, vivencias, reflexões, jogos dramáticos e pesquisa de campo. Espera-se assim que por meio da Orientação Profissional o individuo possa assumir o papel de agente capaz de tomar as ações seguras e significativas para obter os seus objetivos de vida.