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SERÁ QUE É TÃO DIFÍCIL ENCANTAR O CLIENTE?

Será que encantar é tão difícil?

Um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal...

Da primeira vez, foi acidental; pelo menos pra mim. Não havia sido minha intenção parar naquele lugar.

Estava dirigindo há horas, e já cansado da estrada, resolvi descansar. (...) quando cheguei à recepção (...)o hall do hotel estaca iluminado com luz suave, (...)

Atrás do balcão darecepção, uma moça (...), de rosto alegre, saudou-me amavelmente: “bem-vindo ao Venetia”.

Não precisou mais de três minutos entre essa saudação e minha entrada no quarto. (...).Fiquei impressionado com a facilidade de procedimento.

E o quarto! A principal impressão foi de discreta opulência. (...) Uma cama (...) impecavelmente limpa (...) uma lareira (...) um fósforo apropriado, em posição perfeita alinhada sobre a lareira, para ser riscado.

Encantado com minha sorte mudei de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera minha reserva junto com o registro). (...) A refeição foi
tão deliciosa, como tudo que tinha experimentado até então. (...) Assinei a conta e voltei ao quarto (...) estava ansioso pelo fogo da lareira. (...) alguém tinha se antecipado.

Já havia um lindo fogo na lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados, com uma bala de maçã verde sobre cada um. (...) ao adormecer, naquela noite, senti-me muito bem servido.

Na manhã seguinte, acordei com um estranho sonho de borbulhar. Saí da cama para investigar. Uma cafeteira, ligada por um timer automático, estava preparando meu café.

Um cartão apoiado nela dizia: “Sua marca predileta de café. Bom apetite!”.

E era mesmo. Como eles podiam saber esse detalhe? De repente lembrei-me. No jantar perguntaram-me qual a minha marca preferida de café. E aqui estava ela! (...) houve um leve toque na porta. Fui abrir (...) na frente da porta, jazia um jornal. Meu jornal (...) como
era possível eles saberem disto? Mais uma vez lembrei-me: quando me registrei, a recepcionista havia perguntado qual jornal eu preferia. (...)

O que exatamente o hotel ofereceu para mim?

Um fósforo, uma bala de maça verde, uma xícara de café e um jornal!

(...) Cada componente individual era uma solução orquestrada.


(Extraído do livro: O mito do Empreendedor – Michael Gerber)